Nossa história se mescla com a de três empreendedores obstinados em transformar ambição em realidade. Um paulista, um baiano e um argentino, são eles as pessoas por trás da missão de simplificar o setor mais importante do planeta: o de alimentos.
O trio se conheceu em São Paulo durante a faculdade, no Insper, e a conexão foi imediata. Apesar de terem seguido carreiras de mercado, a fagulha do empreendedorismo sempre esteve presente nas suas conversas. Os três adoram discutir modelos de negócios na mesa de jantar, paixão que preservaram dos tempos de Banco de Investimento e Private Equity.
Foram muitos jantares e incansáveis discussões em torno da pergunta: “Qual será o maior problema de hoje, que conseguimos imaginar, que será resolvido nos próximos 5 a 10 anos?”
Por filosofia, a preferência era pela dinâmica dos mercados B2B, que certamente são menos atrativos aos olhos do grande público, mas que são carentes de novas tecnologias e especialmente interessantes quando considerados ticket e perfil de recorrência.
Gabriel trouxe para mesa o olhar de quem passou anos analisando empresas B2B no Private Equity da Neo Investimentos. Pedro uniu a sua experiência dos tempos de Investment Banking com a vivência no setor de restaurantes, proveniente de mais de uma década acompanhando os negócios da família, sócia da maior rede de delivery de comida japonesa de Salvador. Raymond trouxe sua experiência nacional e internacional nos setores de Private Equity e Special Situations para o estruturar financeira e operacionalmente a startup desde os primeiros protótipos.
O primeiro MVP levou o nome de Helena e foi resultado de um mergulho profundo na realidade do que é empreender no Brasil. O trio saiu dos escritórios na Faria Lima e passou a bater de porta em porta ouvindo restaurantes e fornecedores. As impressões haviam sido confirmadas e o plano estava traçado: vamos construir o ecossistema B2B que impulsiona quem alimenta o país; um mercado de mais de R$180 bilhões ao ano no Brasil. Não durou muito tempo, os planos já eram muito maiores do que as primeiras aspirações de negócio, Helena precisava evoluir e assim foi feito, junto com o primeiro escritório ganhamos um novo nome, Poupachef.
Ainda sem time e consumidos pelo tamanho e latência da oportunidade desafiada, o trio passou a fazer entregas nos seus próprios carros para dezenas de restaurantes da Grande São Paulo. O processo estava longe de ser escalável, mas era fundamental para criação de experiência e empatia sem igual por aqueles que movem o Food Service no país.
Fruto de suor, planejamento e dedicação, crescemos, nos adaptamos e atraímos investidores interessados em apoiar a causa. Anjos que investiram mais do que recursos, mas também tempo, experiência e credibilidade na nossa missão.
Não foi sempre, porém, que as coisas deram certo. Mal comemoramos a entrada dos investidores nos vimos em meio a pandemia global que afetou intensamente o Food Service. Por um mês o chão tremeu, os números do setor despencaram e nos vimos mais uma vez, desafiados. Mas fomos construídos para o futuro e o futuro é digital. Na contramão das ondas de demissões, reforçamos o nosso time, nos aproximamos ainda mais dos nossos parceiros e rapidamente nos adaptamos às novas circunstâncias e superamos a crise. Fomos forjados em momentos difíceis e foi na crise que reafirmamos a força da nossa solução.
Passados mais de um ano do início da crise, multiplicamos nosso negócio em mais de 30 vezes, enquanto mantivemos a retenção de vendas acima de 100%! A missão que já era grande, ficou maior e o propósito evoluiu assim como nosso posicionamento estratégico. “Impulsionar negócios que colocam a comida na mesa” se tornou o propósito que embasa a nossa razão de existir, assim como a potência da pimenta Cayena, nome que assumimos e com o qual nos apresentamos para o mundo: fortes, resilientes e audaciosos.
Por aqui, repetimos que a sorte favorece os ousados e chegamos para trazer para o Food Service uma pitada de ousadia.
Muito prazer, somos Cayena.